quinta-feira, 14 de julho de 2011

Evento em Vitória de Santo Antão


A despeito das críticas e "pesquisas de satisfação popular" feitas por pessoas inadivertidas e mal intencionadas (com duas ou três pessoas, o que não é pesquisa!!!), o evento que a Igreja Assembeia de Deus em Vitória de Santo Antão promoveu entrou para a história de Cidade. Interessante que todos os movimentos feitos por esta igreja em Vitória São Grandiosos e chamam muito a atenção dos populares, este não é o primeiro desfile, que esta igreja promove e como sempre, emociona com tamanha extensão, organização e beleza. Parabéns ao Pastor Anísio pela visão empreendedora e tamanho crescimento que tem promovido nesta cidade. Mesmo não sendo evangélico a muito observo a igreja nesta cidade e vi vários pastores passarem por aqui, não houve pastor como o senhor com tamanha força e determinação. Que tem levado a igreja e seus membros a uma nova perspectiva, rompendo os limites da visão, tirando a igreja do simples: quatro paredes e levando mensagens de paz, amor e esperança a todos. Parabéns ao Pastor Aílton José Alves pelo apoio, e por ter mandado a pessoa certa aqui para Vitória. Meus parabéns também à equipe de coordenação destes eventos liderada pelo Presbítero Josué dos Passos e diáconos Ronaldo e Tony. Nem mesmo as festividades seculares são capazes de colocar em praça pública 15 mil pessoas e trazer paz, vida e esperança a nossa cidade.
Vitória está esperando ansiosa pelo próximo grande evento, quem sabe um novo congresso de jovens como aquele do ano passado, em que a cidade parou para ver a alegria que vcs tem de servir a Deus e saber que ainda há esperança para nós, naquele ano 2010 mais de 15 mil pessoas pararam e ouviram os cânticos e a pregação feita por vcs.

Parabéns!!!!

Muita unção e Louvor no lº Encontro de Mulheres da Igreja Assembléia de Deus. Um evento onde as mulheres foram homenageadas, congratuladas e reconhecidas. 

Publicado em 09 / 02 / 2011, às 03h39min 
Por Cláudio Gomes

Reunir mulheres de todas idades, dedicar a elas um momento de paz e tranquilidade e lembrá-las de que sua importância para mundo é fundamental, foi o motivo que fez a igreja Assembleia de Deus promover de 27 a 30 de janeiro na quadra poliesportiva do Colégio Municipal 3 de Agosto em Vitória de Santo Antão, o I Encontro de Mulheres. Um evento onde elas foram homenageadas, congratuladas e reconhecidas por tudo o que fazem pela sociedade e pela família. 
O propósito de Deus na vida de uma mulher (Ester 4:14). Foi com este versículo que se consagrou o tema do Encontro. A abertura realizada na quinta-feira (27) recebeu cerca de duas mil pessoas, lotando a quadra e o pátio do Ginásio. O cantor Elísio Neto levou à multidão a cantar junto com ele, alguns hinos de seu repertório.
Cumprimentando as correligionárias, a irmã Judite Alves, pregadora da noite 27, com suas fortes palavras emocionou público contando alguns testemunhos de sua vida, e também narrando a história de uma Sunamita, do livro de 2Reis. O evento foi organizado pela Assembléia de Deus de Vitória com o apoio do Templo Central. 

O segundo dia do encontro foi marcado por um número de pessoas foi ainda maior. O culto festivo teve como pregador da noite, o pastor Hélio Ribeiro da Assembléia de Deus de Salgueiro, no sertão pernambucano. Durante os quatro dias, pessoas de várias Cidades e Estados prestigiaram o encontro, como a exemplo “Os Galileus”, irmãos levitas vindos de Goiás e a irmã “Célia do Amaral” vinda de Gravatá, que enfatizou que o evento superou as suas expectativas: “Um evento como esse, todos louvando ao Senhor, a vida segue calma e de forma mais alegre”, declarou. 
A noite do sábado (29) deu espaço a muita alegria Divina, mas desta vez, na Praça Duque de Caxias e foi a vez foi do Evangelista Amós Batista trazer a palavra, fazendo o público refletir mais uma vez sobre o tema do evento. 
Já no domingo (30), encerramento, as ruas de Vitória de Santo Antão se encantaram mais uma vez com o trabalho da Assembléia de Deus, em cada esquina uma multidão esperava para ver o desfile, que teve início na Praça do Fórum percorrendo as principais ruas e avenidas e finalizando na Praça Duque de Caxias. 

A sinfonia da Banda Marcial Gospel El-Shaday, iniciou o desfile com dez grupos e cerca de 2.500 pessoas, todos integrantes da Igreja. Cada pelotão separado com trajes diferentes, composto por mulheres, crianças, jovens e rapazes todos os grupos personalizados e temáticos. Uma jovem fez o trajeto em cima de um veículo simbolizando a Rainha Ester. Outro grupo de jovem desfilou com as bandeiras da Assembléia de Deus, de Pernambuco, do Brasil e entre outras, a do Estado do Pará, cidade de origem da Igreja no Brasil.
 A fonoaudióloga Laudicéia Marques, que faz parte do coral musical, destacou que a principal proposta do encontro foi agrupar as mulheres para entender o verdadeiro propósito de Deus em suas vidas, e como seguir os ensinamentos de Jesus Cristo.  

Os olhares atentos ao desfile despertaram elogios da professora Ana Lúcia Marinho. “Parabéns à igreja, é um desfile que vai ficar marcado. Muito bonito e organizado”, declarou a educadora. Alguns temas como: mulher em destaque, evolução da mulher na política, missões do mundo, entre outros, fizeram homenagens às mulheres pernambucanas, contudo as vitorienses que fizeram história na cidade, como: Mariana Amália, Weigélia Galvão, Maria do Carmo Tavares, Alice Souza, Lidomar Leal, Severina Moura, Aurinha, Ionice Leal e tantas outras. Após o desfile aconteceu o culto de encerramento comandado pelo Pastor Albérico Inácio e o show com a cantora gospel alagoana Miriam Santos que animou o público, ao som do trio e orquestra Ação e Louvor.

terça-feira, 31 de maio de 2011

USO DO VÉU PARA MULHERES

Pergunta feita pelo irmão Bruno, na comunidade do orkut: Assembleia de Deus -TC: 


 "Lá na 1ª carta do Apóstolo Paulo a igreja de coríntios, no capítulo 11, fala que ´´o homem que ora ao SENHOR, com a cabeça coberta; desonra o SENHOR, e toda mulher que ora com a cabeça sem o véu, desonra o SENHOR. E ai? Nossa igreja não tem esse hábito, vcs acham que as assembléianas deveriam usar o véu?"


Respondo o seguinte:



Em questões como essa é muito perigoso olhar o texto sem o contexto, por isso convido os amados a olharmos alguns contextos bíblicos.
A Bíblia nos mostra que o uso do véu, como em questão, denota alguns entendimentos, que variam de época à época e de lugar para lugar, assim escrevo:
Em Gn 24:65, Cant. 4:1 – Quando Rebeca avistou Isaque, cobriu o rosto (Uso e costumes).
Em Gn 38:14 – Quando Tamar disfarçou-se usando véu. Note que ele (Judá) a teve por meretriz por USAR véu. Naquela situação, cobrir-se é que aparentou-a uma prostituta.
Em Êx.26:31 – O véu separava o Santo lugar do Santo dos Santos.
Em II Cor.3:13 – Moisés usava o véu para conter o resplendor que dele se desvanecia (uso).
Em II Cor.3:14 – O mesmo véu permanece quando os Judeus lêem as escrituras porque não entendem a nova aliança. Note, o desuso do véu é caracterizado como sinal da Nova Aliança (não é cultural nem usual, aqui é figura teológica).

Assim, dependendo do costume da época, o uso tinha seu significado, desta feita vejamos o costume da época da igreja em Corínto:


Na Antiguidade, a mulher carregava no corpo um sinal da autoridade do marido. Esse sinal era o véu. Esse mesmo costume prevalece até hoje entre alguns povos do Oriente. Nestes lugares, a mulher honesta não deve aparecer em público sem o véu, ou algo correspondente. No Irã, por exemplo, se usa o xador; no Afeganistão, os Talibans criaram a burca (um vestido comprido que cobre até os olhos); na Arábia Saudita, uma mulher pode até apanhar de chicote, caso esqueça o véu em casa.No costume das cidades gregas e orientais, as mulheres cobriam a cabeça ao aparecem em público. Havia algumas exceções: mulheres de luto, as prostitutas e as esposas infiéis. NO caso das mulheres devassas é importante ver que Corinto, principalmente, era uma cidade infestada de prostitutas. A prostituição fazia parte da adoração pagã. Nos templos pagãos elas se encontravam aos montes (há comentarista afirmando que haviam mais de mil prostitutas lá). O fato relevante aqui é: o desuso do véu por parte dessas mulheres era notório.
 No tempo dos apóstolos, esse costume ainda era largamente praticado, mas parece que em Corinto um movimento de libertação feminina estava se iniciando e tirando a paz da igreja. Por isso, as mulheres estavam tirando o véu no culto público, por sentirem que o evangelho as libertava do “jugo” do marido. Isso estava causando intrigas nos lares e na igreja, e estava também repercutindo mal na comunidade, pois as pessoas que presenciavam os cultos cristãos escandalizavam-se por ver mulheres sem véu (ou seja, indecentes e desonradas) tomando parte no culto. Seria realmente aquela uma religião própria para mulheres honestas e fiéis, ou tratava-se de uma seita formada por prostitutas? Era a crítica feita à igreja.

Assim é importante notar que para o tempo da igreja em corínto era necessário usar o véu para não gerar escândalo e também para que as mulheres cristãs não viessem a desvalorizadas por sua fé. Mas, no Brasil não é costume assim o fazer, o uso do véu aqui nem diz nem desdiz nada em relação à conduta feminina, assim, aqui, o uso não é necessário. Importante salientar duas coisas:

  1. Eu disse AQUI e não NESTA ÉPOCA, pois em alguns países árabes, como mencionei acima, ainda hoje é obrigatório o uso do véu, e como ele nem eleva nem diminui a espiritualidade feminina...
  2. Eu disse NECESSÁRIO e não OBRIGATÓRIO, pois em países livres como o Brasil tanto faz usar como não usar, desde que ele não seja medida de fé, nem muito menos usado para a salvação (só será salvo quem usar e quem não usar já está condenado) porque a salvação advém unicamente através do sacrifício de Cristo.
Posto algo que li num site batista...

"O problema gerado pela tão insistente pergunta “Devem ou não as irmãs usarem véu?” É respondido: Se o costume do povo o tiver por um padrão de decência, sim deve. Caso não houver restrições culturais ou sociais, só se quiser. Desta forma o entendemos.
Vemos mais. A questão de conformar com o mundo anda – infelizmente – tão ligada aos próprios desejos que muito dificilmente uma maioria se proporia ao uso do véu por uma questão simples de evitar o mal falar. Assim como dificilmente deixariam de usar pela mesma razão. É triste ver nas igrejas de hoje os crentes cada vez mais e mais obstinados em fazer as suas próprias vontades. Em nome da liberdade cristã faz-se de tudo, sem aceitar qualquer forma de compromisso com os mais fracos, ou os escandalizados. Música, roupas, estilos, cortes de cabelo, decoração, literatura, e toda uma industria “pra Jesus” parece ainda tão conformada... Será que isso é mesmo liberdade cristã, ou muitos têm lançado mão do arado, e olhado para traz? (Lucas 9:61).
Contextualizando-se, o problema de Corinto ainda permanece".

pergunto então: O que você conclui? Afinal o q Paulo quis dizer em I Co 9:19-22?

BIBLIOGRAFIA


Bíblia Almeida revista e Corrigida
CHAMPLIN, R. N., O Novo Testamento Interpretado Versículo por
Versículo – Volume III. São Paulo: Editora Hagnos, 1998.
Halley, Henry H. Manual Bíblico. 4 ed. São Paulo: Vida Nova, 1994.
Boyer, Orlando. Pequena Enciclopédia bíblica. 26 ed. São Paulo: Ed. Vida, 1998.
Mears, Henrietta C. Estudo Panorâmico da Bíblia. 14 ed. São Paulo: Ed. Vida, 2002.

terça-feira, 17 de maio de 2011

DEUS NOS LIVRE DE RICARDO GONDIM POIS BEM AVENTURADA A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR

“Deus nos livre de um país evangélico”, diz Ricardo Gondim 
 
O pastor Ricardo Gondim escreveu um artigo falando do seu pavor em ver o Brasil se tornar um país completamente evangélico. Tentando se explicar, ele fala não contra o cristianismo, mas contra o movimento evangélico. Citando o que aconteceria na cultura e na ciência, o pastor prevê um verdadeiro caos nacional.
Confira o artigo completo:
“Começo este texto com uns 15 anos de atraso. Eu explico. Nos tempos em que outdoors eram permitidos em São Paulo, alguém pagou uma fortuna para espalhar vários deles, em avenidas, com a mensagem: “São Paulo é do Senhor Jesus. Povo de Deus, declare isso”.
Rumino o recado desde então. Represei qualquer reação, mas hoje, por algum motivo, abriu-se uma fresta em uma comporta de minha alma. Preciso escrever sobre o meu pavor de ver o Brasil tornar-se evangélico. A mensagem subliminar da grande placa, para quem conhece a cultura do movimento, era de que os evangélicos sonham com o dia quando a cidade, o estado, o país se converterem em massa e a terra dos tupiniquins virar num país legitimamente evangélico.
Quando afirmo que o sonho é que impere o movimento evangélico, não me refiro ao cristianismo, mas a esse subgrupo do cristianismo e do protestantismo conhecido como Movimento Evangélico. E a esse movimento não interessa que haja um veloz crescimento entre católicos ou que ortodoxos se alastrem. Para “ser do Senhor Jesus”, o Brasil tem que virar “crente”, com a cara dos evangélicos. (acabo de bater três vezes na madeira).
Avanços numéricos de evangélicos em algumas áreas já dão uma boa ideia de como seria desastroso se acontecesse essa tal levedação radical do Brasil.
Imagino uma Genebra brasileira e tremo. Sei de grupos que anseiam por um puritanismo moreno. Mas, como os novos puritanos tratariam Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Maria Gadu? Não gosto de pensar no destino de poesias sensuais como “Carinhoso” do Pixinguinha ou “Tatuagem” do Chico. Será que prevaleceriam as paupérrimas poesias do cancioneiro gospel? As rádios tocariam sem parar “Vou buscar o que é meu”, “Rompendo em Fé”?3
Uma história minimamente parecida com a dos puritanos provocaria, estou certo, um cerco aos boêmios. Novos Torquemadas seriam imp-’lacáveis e perderíamos todo o acervo do Vinicius de Moraes. Quem, entre puritanos, carimbaria a poesia de um ateu como Carlos Drummond de Andrade?
Como ficaria a Universidade em um Brasil dominado por evangélicos? Os chanceleres denominacionais cresceriam, como verdadeiros fiscais, para que se desqualificasse o alucinado Charles Darwin. Facilmente se restabeleceria o criacionismo como disciplina obrigatória em faculdades de medicina, biologia, veterinária. Nietzsche jazeria na categoria dos hereges loucos e Derridá nunca teria uma tradução para o português.
Mozart, Gauguin, Michelangelo, Picasso? No máximo, pesquisados como desajustados para ganharem o rótulo de loucos, pederastas, hereges.
Um Brasil evangélico não teria folclore. Acabaria o Bumba-meu-boi, o Frevo, o Vatapá. As churrascarias não seriam barulhentas. O futebol morreria. Todos seriam proibidos de ir ao estádio ou de ligar a televisão no domingo. E o racha, a famosa pelada, de várzea aconteceria quando?
Um Brasil evangélico significaria que o fisiologismo político prevaleceu; basta uma espiada no histórico de Suas Excelências nas Câmaras, Assembleias e Gabinetes para saber que isso aconteceria.
Um Brasil evangélico significaria o triunfo do “american way of life”, já que muito do que se entende por espiritualidade e moralidade não passa de cópia malfeita da cultura do Norte. Um Brasil evangélico acirraria o preconceito contra a Igreja Católica e viria a criar uma elite religiosa, os ungidos, mais perversa que a dos aiatolás iranianos.
Cada vez que um evangélico critica a Rede Globo eu me flagro a perguntar: Como seria uma emissora liderada por eles? Adianto a resposta: insípida, brega, chata, horrorosa, irritante.
Prefiro, sem pestanejar, textos do Gabriel Garcia Márquez, do Mia Couto, do Victor Hugo, do Fernando Moraes, do João Ubaldo Ribeiro, do Jorge Amado a qualquer livro da série “Deixados para Trás” ou do Max Lucado.
Toda a teocracia se tornará totalitária, toda a tentativa de homogeneizar a cultura, obscurantista e todo o esforço de higienizar os costumes, moralista.
O projeto cristão visa preparar para a vida. Cristo não pretendeu anular os costumes dos povos não-judeus. Daí ele dizer que a fé de um centurião adorador de ídolos era singular; e entre seus criteriosos pares ninguém tinha uma espiritualidade digna de elogio como aquele soldado que cuidou do escravo.
Levar a boa notícia não significa exportar uma cultura, criar um dialeto, forçar uma ética. Evangelizar é anunciar que todos podem continuar a costurar, compor, escrever, brincar, encenar, praticar a justiça e criar meios de solidariedade; Deus não é rival da liberdade humana, mas seu maior incentivador.
Portanto, Deus nos livre de um Brasil evangélico. 



Ricardo Gondim”


FONTE:
http://www.ricardogondim.com.br/Artigos/artigos.info.asp?tp=65&sg=0&id=2400

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A Espiritualidade Cristã mediante a Musicalidade Secular

Penso pela Palavra não existir um sim ou um não rotulado. Penso pela Palavra que tudo deve ser analisado com muita cautela. Primeiro, podemos perguntar: O que é pecado? A primeira respPenso pela Palavra não existir um sim ou um não rotulado. Penso pela Palavra que tudo deve ser analisado com muita cautela. Primeiro, podemos perguntar: O que é pecado? A primeira resposta que nos vem à mente é o texto de I João 3:4 - "Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei; de fato, o pecado é a transgressão da Lei." (NVI) Mas a versão Almeida Revisada traduz este verso da seguinte forma: "Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia." E seguindo no versículos deste capítulo temos que: quem peca é quem faz as obras do diabo. Assim, pecado é tudo aquilo que nos afasta de Deus e da Sua vontade. Então penso que a pergunta certa seria as expressões musicais podem nos afastar de Deus? Se sim, que tipo de música pode me afastar de Deus e que tipo de música me aproxima dEle? Não podemos expressar achismos ou pensamentos próprios, pois a vida do Cristão tem que ser à luz da Palavra (Salmos 119:105,130)
Logo, é muito importante ver que o que é secular não tem lugar no ambiente sagrado. A palavra de Deus é contundente quando diz: “Não profanareis o meu santo nome, e serei santificado no meio dos filhos de Israel. Eu sou o Senhor que vos santifico”. (Levítico 22:32) Este texto, juntamente com o relato do episódio em que Nadabe e Abiú trouxeram fogo estranho perante o Senhor e foram consumidos (Levítico 10:1,2), deixa claro que nada que não tenha sido consagrado a Deus pode se usado na adoração a um Deus santo.
Também é importante ver aqui a música sem a letra pois a letra passa sua mensagem de maneira direta e assim podemos avalia-la facilmente através da doutrina da igreja Porém, com a música, tudo é diferente. “Ela é um encadeamento de sons que ocorrem no tempo e que nos influenciam, criando estados mentais, levando nossa mente a fazer associações com situações ou momentos já vividos, alterando vários aspectos da nossa fisiologia e sugerindo ideias, sentimentos e sensações. Por esta razão, dizemos que a mensagem da música é subjectiva, ou seja, não é clara e pode inclusive ter significados ligeiramente variados de pessoa para pessoa. Evidentemente que esta variação de significados não é muito grande, pois se fosse assim, as trilhas sonoras de filmes não teriam o impacto que sabemos que elas têm, de maneira muito semelhante, sobre todas as pessoas, em qualquer cultura”. 
Enfatizo também que cada um de nós deve responder diante de Deus pelas suas próprias escolhas e decisões, dentro da luz que possuímos (Lucas 11:35). Jogar a responsabilidade para outros não resolve o problema na minha vida espiritual.
Adianto que não concordo com o fato de alguns utilizarem o argumento de que, por exemplo, Beethoven era ateu, Mozart era um devasso, Tchaikovsky era homossexual e assim por diante, pois nós não procuramos saber da vida dos cantores evangélicos antes decantar as músicas deles e sabemos que pior é uma pessoa que conhece a verdade e não segue(Lucas 10:13-15) do que uma pessoa que segue na sua cegeira (II Corintios 4:4). Será que quando comemos nos preocupamos se a comida foi feita por evangélico ou não, o sangue de Jesus é hábil para nos livrar de todo pecado e não temeremos mal algum (Mc 16:18)
Assim afirmar que é pecado ou não ou mandar para o céu ou para o inferno é pelo menos uma atitude ingênua e desinformada, podendo chegar a ser mal-intencionada. A letra pode ser teologicamente correta mas a música não o ser, já pensou se alguém chegar perto de você cantando Chuva de Graças com artifícios e entoações musicais de uma atendente de tele sexo? A sutileza do engano satânico estaria em todos que ouvissem essas músicas, crendo que isso os levaria para mais perto de Deus. Outras músicas podem tão somente excitar as emoções (que muitos confundem com a operação do Espírito Santo) e superficializar e banalizar a experiência religiosa, tornando o culto um mero entreterimento. Seria um engano, ingênuo ou consciente, acharmos que toda e qualquer expressão de adoração que parte do homem é verdadeira. O homem possui um coração enganoso e uma mente limitada Jeremias 17:9, Isaías 55:8-9. Essas duas coisas produzem um erro que não é percebido facilmente pelo homem, especialmente quando a maioria ao seu redor está envolvida neste mesmo erro (II Tm 3:1-5; II Tm 4:3,4).
Da mesma forma que muita coisa não adequada pode ser encontrada na música utilizada nos cultos, muita coisa de valor pode ser encontrada na música secular. Não é porque não é de origem cristã que, necessariamente, é pecado. Por exemplo, poderia ser pecado cantar as virtudes do amor sincero e verdadeiro? Seria pecado cantar as belezas da natureza, de um lugar lindo e inspirador, do qual a pessoa sente saudades? Se for pecado porque temos na harpa cristã hinos como o Hino Nacional, alguém pode argumentar: Mas é o hino nacional”. Certo!!! Mas, pela lógica exposta por alguns dos amados irmãos, se for feito por mundanos é mundano!!! E sendo assim não deveria estar na Harpa certo?
Logicamente, se for para escutar algo mundano e escandalizar alguém Paulo assevera que é melhor não o fazer pela consciência dos outros e ai daquele por quem vem o escândalo. Afinal, como diz a letra do hino de Logos: “e se não salgar, e se não brilhar, pra quê servimos nós?” (Mateus 5:13). Contudo, por outro lado, não podemos nos esquecer que o próprio Deus nos ordena a sermos santos e não nos contaminarmos com as coisas impuras do mundo, nem amarmos as coisas que o mundo oferece(Lv 20:26; Mt 6:24; Tt2:12; Tg 4:4; I Pe 1:14-16; I Jo 2:15-17)
O discernimento espiritual deve ser buscado na própria fonte de toda a verdade, através da oração e do estudo da Palavra de Deus. A nossa própria vontade, o nosso próprio gosto porque afinal aquele que quer ir após Cristo deve NEGAR-SE A SI MESMO (Mt 16:24). Voltando ao exemplo de Cristo, ele se embrenhava no meio dos pecadores sim, mas depois de passar noites inteiras em oração (Lc 6:12). Ele, que era o Filho de Deus, não ousava entrar em contato com o pecado sem antes buscar forças para resistir a ele. Será que não estamos querendo, neste aspecto, ser mais poderosos do que o próprio Jesus? E até imaginar, quem sabe, que somos capazes “de pegar Satanás pelo rabo girar e dar-lhe uma queda”, ou até mesmo “chutar o focinho de Satanás”. Não estaríamos nós, quando se trata de nossas escolhas musicais, nos permitindo um contato com influências malignas sem antes nos revestirmos de "toda a armadura de Deus" (Ef 6:11-13)? Pensemos...(Tg 4:16)
Desta feita, precisamos ter cuidados com os efeitos causados pela música, pela letra e também pela junção letra + música. Posso ser bem claro: “eu não ouso escutar qualquer coisa que venha da Banda Legião Urbana porque me faz muito mal. Mas, da mesma forma, quando questionados sobre assuntos espirituais, não podemos ser simplesmente é certo vc vai para o céu ou é errado vc vai para o inferno, pois Jesus nos deu lição de que dava respostas e as justificava. Não simplesmente é assim porque Deus quer e se nós não fizermos Deus nos castigará. Chega de uma fé cega infundada, fundamentada apenas no que as pessoas acham ou será que esquecemos do caso de Saul: todos pediram um rei e rejeitaram a Deus como Rei sobre eles. A voz do povo dizia: Dá-nos um rei como as outras nações o tem; e a voz de Deus dizia: Eu sou o vosso Rei, não precisais de um humano, eu te sou suficiente”. A VOZ DO POVO NÃO É A VOZ DE DEUS. Cada música precisa ser analisada por si mesma, por seus valores, seus efeitos, seus resultados. Esses resultados, precisamos nos lembrar, tem conseqüências eternas!
Adianto, sou diácono da Assembléia de Deus em Vitória de Santo Antão, igreja do Pastor Aílton José Alves, coordeno uma área com 10 campanhas evangelizadoras, e ainda dirijo EBD. Sendo assim, não coloco músicas seculares para ouvir, esta é uma decisão minha, que resolvi assumir a posição de Daniel, Misael, Ananias e Azarias. Mas, não é por isso que critico quem escuta e muito menos tenho o direito de julgar, mandando as pessoas para o inferno ou para o céu. No meu trabalho somente eu sou PROTESTANTE, e resolvi assumir posição de evangelizá-los com hinos que eu escuto, e eles escutam comigo, já me pediram cds, acharam os hinos bonitos, até decoraram e cantaram comigo e Deus tem me honrado. Mas, não posso afirmar que aqueles que escutam músicas seculares são desonrados por Deus. O Espírito de Deus sabe como incomoda a cada um, alguns tem mais liberdade, dada pelo Espírito do que outros, por exemplo, Israel viveu vários anos em idolatria e Deus demorou a castigá-lo mas, quando Judá pecou contra o Senhor, Deus mandou logo sua Justiça, afinal a promessa da vinda do Messias era sobre Judá (Mq 5:2; Mt 2:6) e também sabemos que a quem mais se der mais se lhe pedirá (Lc 12:48).
De qualquer modo deixo para vossa meditação:
Filipenses 4:8 "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai."


Acrescento uma coisa:

Qual versículo bíblico me mostra terminantemente que ouvir músicas seculares é pecado ou que contexto me afirma isso!!! Mas, se meus líderes me dizem que assim não o faça, lembremos que eles foram instituídos por Deus e que não obedecer à liderança é rebelião e como no diz a Verdade em I Samuel 15:23:

"Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei."

Não podemos colocar coisas impuras diante de nós, e o Espírito diz a cada um o que é impuro.

No mais deixo o restante com o Espírito de Deus, que foi o inspirador das Sagradas escrituras.

“Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia!”

1 Coríntios 10.12

A Gloriosa e santíssima paz do Senhor para todos, que Deus continue os abençoando e espero ter contribuído o mínimo que seja para a edificação de nossas vidas.